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Este espaço é um lugar para agradecermos. Nasci numa família de origem humilde, no interior de Minas. Vim para Belo Horizonte, ainda muito bebê. Meus pais passaram muitas dificuldades, mas conseguiram criar bem os 6 seis filhos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Um momento difícil


No dia 28 de dezembro de 2005, aconteceu um fato gravíssimo em minha família. Meu pai sempre foi um homem prá lá de especial. Do tipo que não fica parado: estava sempre trabalhando e sempre foi um bom pai e um ótimo marido para minha mãe. Trabalhou a vida inteira na construção: primeiro como pedreiro e depois como mestre de obras. Até aquele momento nunca tivera um acidente sequer.


Mas, naquele dia, ele foi consertar a telha da cozinha da casa de minha mãe. Quando (não sabemos como), a telha quebrou e ele caiu de um altura de 3 metros. Bateu a cabeça e teve dois traumatismos cranianos. Minha mãe desesperou. Uma vizinha chamou uma ambulância e ele foi levado para o Pronto Socorro João XXIII. O estado era gravíssimo, ele entrou em coma.


Eu estava grávida de seis meses da minha filha Mariana e encontrava-me na casa da minha sogra, na cidade de Aracitaba, na Zona da Mata mineira. Minha cunhada, que eu amo de paixão, a Néia, foi quem me ligou. Falou que não era para eu me preocupar, mas que meu pai havia caido. Só que quando ela falou que ele estava no CTI, me desesperei. Mas, aos poucos fui me acalmando e resolvi voltar a Belo Horizonte e ficar com a minha mãe.


Foi o que fiz. Foram dias difícieis, pois ele não dava sinal de melhoras. Até que um milagre aconteceu: minha irmã caçula ia todos os dias do Hospital da Previdência, para onde o transferimos, sempre na parte da manhã para saber notícias dele. Naquele dia de janeiro (não lembro o certo qual), minha mãe saiu para tomar uma injerção (ela estava com muitas dores na coluna) e eu fiquei ouvindo o programa do Padre Marcelo Rossi, pela rádio Globo. Na hora da oração, ele falou "uma família que tem o pai no CTI vai ter uma boa notícia hoje pela manhã ainda, o pai vai sair do CTI".


Logo depois minha tia Terezinha ligou e falou o seguinte: O Noé vai sair do CTI hoje. Eu estava ouvindo o padre Marcelo, juntamente com o Chico (meu tio - irmão da minha mãe), que não acredita no padre Marcelo. Na hora que o padre falou que alguém iria sair do CTI, meu tio descrente, arrepiou todinho e falou para minha tia. "É o Noé. Hoje, ele vai sair do CTI".


Quarenta minutos depois, chega minha irmã, que estava esquisita. E ela disse: "tenho uma boa notícia (do jeito que o padre Marcelo falara) - o pai acabou de sair do CTI.


A partir daí, as coisas foram se acertando. Meu pai saiu do CTI, mas tinha que ficar amarrado, pois tirava a sonda e o soro. Dez dias depois, ele estava em casa.


Por esta história, quero agradecer pelo meu pai e pela saúde dele. OBRIGADO PELA RECUPERAÇÃO DESTE HOMEM, QUE SEI É UM HOMEM DE DEUS, pois ele conseguiu faze com que um grande grupo de pessoas diferentes - católicos, evangélicos, amigos, conhecidos, familiares, dentre outros - se unissem em oração pela recuperação dele. Uma pessoa amada e acima de qualquer suspeita. É PRECISO AGRADECER TER O PRIVILÉGIO DE SER FILHA DO NÓE.


3 comentários:

  1. Nossa amei de novo!!! Que ideia esta maravilhosa, meu coração esta transbordando de amor e agradecimento a Deus por tudo isso!!!beijos

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  2. Gostei muito do seu blog!É realmente maravilhoso agradecer a Deus.Cheguei aqui através da Renata Betim.
    Agradeço a Deus por sua vida e pelo blog.Beijos.

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  3. Minha linda Consolação, hoje eu fiz uma propaganda do seu blog, no meu...e muitas pessoas disserão no meu comentário que visitarão e gostarão...cloque um contador de visitas ...para vc ver o ibope...depois lê meu post de hj e os comentários que lá tem comentário do seu...beijos

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